Anos atrás, quando o conheci, ele era magro, tinha o cabelo grande, a maior criatividade que eu já vi em uma pessoa e a habilidade de conquistar todas as meninas do colégio logo nas primeiras conversas. Era o galã, mesmo não apresentando qualidades físicas diferenciadas.
Sempre conseguia o que e quem ele queria, mas nunca se apaixonou de verdade. Gozava, e como gozava, de plena liberdade. Não nutria sentimentos por ninguém, nem pelos seus sombras, amigos que o seguiam por todos os lados. Todos diziam: “Ih… Esse aí? Não casa nunca.” Ele, rindo concordava. “Não sou louco. Eu sou o dono do mundo!”
Hoje, me encontrei com ele em um restaurante. Estava mais gordinho, e parecia até mais feliz que naquela época. Ele me disse:
– Amor da minha vida, faz o pedido você. Afinal, hoje faz 15 anos que escolhi a minha prisão perpétua, particular e maravilhosa. Você, e só você.
Ele era o dono do Mundo. Agora, a dona sou eu. Bastou lhe dizer um Não. Ele nunca tinha ouvido um…
Ok, ok. Eu confesso. Foi muito difícil dizer aquele não. Não conte isso para ele heim!? É segredo.
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Continuem contribuindo para a construção do desfecho dos Causos da Solteirona. Estou adorando as ideias e a participação dos leitores. Se você ainda não opinou, faça isso agora no post abaixo.
Um abraço.