Posts Tagged ‘Física’

h1

Nada é maravilhoso demais para ser verdade

maio 27, 2009

Ele nasceu em 22 de setembro de 1791, era pobre e filho de ferreiro. Pouco educado, sabia apenas ler, escrever e fazer alguns cálculos simples. Foi trabalhar encadernando livros aos 13 anos. Logo começou a devorar tudo que podia ler. Os estudos sobre química eram os que mais chamavam sua atenção.

Quando tinha 20 anos participou de uma conferência com um famoso químico inglês da Royal Society e tomou notas. Mais tarde, enviou essas notas para o químico e foi nomeado ajudante de laboratório.  

O progresso desse jovem foi incrível. Trabalhar na Royal Institution mesmo sem uma educação de qualidade e se destacar ainda tão jovem?  No entanto, estou falando de Faraday. Essa foi apenas a primeira proeza desse experimental e analítico por natureza.

Deu inicio à sua carreira com trabalhos em química, mas cedo se interessou pela eletricidade, campo em que mais se destacou.  Foi responsável pelas leis da eletrólise e ainda realizou trabalhos em ótica.

Sua vida é um exemplo de dedicação à ciência e ao conhecimento. Nunca abandou sua simplicidade e recusou inclusive convites para presidente da Royal Society para manter a sua vida experimental. 

Contam que ele era muito sociável e gostava de transmitir seus conhecimentos principalmente para a juventude.

Juntamente com suas grandes contribuições para a ciência, Faraday nos deixou um pensamento:

“Nada é maravilhoso demais para ser verdade”

Essa frase está escrita no prédio do departamento de física da UCLA.

Podemos pensar agora sobre as implicações dessa frase, analisando o progresso de Faraday na ciência. Obviamente você deve estar pensando que Faraday não seria descuidado a tal ponto de afirmar isso tão enfaticamente. De fato, a frase não termina aí, ela é completada com um grande e muitas vezes omitido SE:  “Se estiver de acordo com as Leis da Natureza”

Ainda assim, essa afirmação me dirige a esferas quase impossíveis de pensamento e gasto um tempo imaginando as possíveis coisas maravilhosas que eu ainda quero ver…

Convido você para o mesmo exercício.