Dia de Julia Roberts

Como a terça-feira é o meu dia de folga da faculdade, resolvi fazer dele um dia um pouco diferente. O chamarei de “Dia de Julia Roberts”.

Quem me conhece sabe da minha paixão por filmes, e por repetir filmes. Meu humor hoje me pediu “Assista Uma Linda Mulher” e eu não refutei nem por um minuto. DVD no aparelho, sofá cuidadosamente arrumado para uma tarde de preguiça e lá fui eu. Tantas foram as vezes que vi aquelas cenas que podia jurar conhecer o filme em todos os seus aspectos, mas sobrou-me uma questão:

O que faz uma mulher ser extraordinária?

Não foram as roupas ou os penteados chiques que fizeram de uma prostituta uma “Linda Mulher”. E sim sua simpatia, seu jeito de cativar as pessoas, sua forma de encarar a vida, seu sempre querer mais, sua inteligência, sua personalidade forte e única e o saber reconhecer seu lugar e onde se quer e se pode chegar. Foi isso que impressionou o sempre galã, Richard Gere. É isso que deve nos impressionar e inspirar hoje.

Meu copo estava apenas metade cheio ao final do filme. Pulei então de 1990 para 2003 com uma pitada dos 50’s. Agora com “O sorriso de Mona Lisa”. Assisti esse filme pela primeira vez ainda no cinema. Naquela época já havia gostado muito. Hoje, só consigo considerá-lo impressionante. Impressionante também foi o papel desempenhado pela “dona do meu dia”. Agora, uma professora de história da arte, que quer quebrar os padrões dentro de uma comunidade super-conservadora. Metade dos filme com professores, ou técnicos, são sobre quebrando os padrões. Não preciso nem citar exemplos. Mas, então, o que tem de interessante nesse?

O que me chamou a atenção foi o quão honesta consigo a personagem conseguiu ser a ponto de abrir mão da carreira e do romance. Seu conceito de sucesso pessoal incluía não seguir padrões ditados, mas sim ser fiel a sua consciência. Está aí mais uma coisa a me inspirar.

Copo completo por hoje. E texto também.

Mulher Extraordinária? No caminho e seguindo bons exemplos.

Boa Noite!